MARCELO DE MORAES - Agencia Estado
BRASÍLIA - O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa, afirmou hoje que será uma "catástrofe" para o Congresso se não for aprovado o projeto de "ficha-limpa". A proposta veta a participação nas eleições de candidatos que tiverem condenações na Justiça em primeira instância, os chamados políticos "ficha-suja". Mas o Congresso resiste a aprovar um texto que poderia representar a inelegibilidade de boa parte dos atuais parlamentares.
Hoje, D. Dimas e outros representantes da sociedade civil, que defendem a aprovação do projeto, entregaram ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), mais 200 mil assinaturas de pessoas que apoiam a proposta. Ao todo, 1,5 milhão de pessoas já assinaram o documento. Apesar disso, os defensores do "ficha-limpa" ouviram de Temer que o texto somente terá chance de ser colocado em discussão na Casa a partir de fevereiro de 2010, no início do próximo ano legislativo.
Segundo Temer, os líderes partidários não querem colocar essa discussão em pauta nesse momento, priorizando projetos considerados prioritários, como os que regulamentam a legislação de exploração de petróleo na camada do pré-sal. "Em face dos compromissos aqui assumidos, com várias prioridades, nós vamos deixar isso para fevereiro. Portanto, logo depois do recesso", alegou Temer.
Dom Dimas lamentou que o texto não possa ser votado imediatamente, mas lembrou que a entrega de mais assinaturas demonstra uma pressão da opinião pública a favor do assunto.
Para o secretário geral da CNBB, não existe dúvida sobre a resistência dos deputados em permitir a tramitação da matéria. "O importante é que o povo está manifestando cada vez mais que não aguenta mais a falta de ética no trato com a coisa pública", afirmou.
Fonte: Estadão
Hoje, D. Dimas e outros representantes da sociedade civil, que defendem a aprovação do projeto, entregaram ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), mais 200 mil assinaturas de pessoas que apoiam a proposta. Ao todo, 1,5 milhão de pessoas já assinaram o documento. Apesar disso, os defensores do "ficha-limpa" ouviram de Temer que o texto somente terá chance de ser colocado em discussão na Casa a partir de fevereiro de 2010, no início do próximo ano legislativo.
Segundo Temer, os líderes partidários não querem colocar essa discussão em pauta nesse momento, priorizando projetos considerados prioritários, como os que regulamentam a legislação de exploração de petróleo na camada do pré-sal. "Em face dos compromissos aqui assumidos, com várias prioridades, nós vamos deixar isso para fevereiro. Portanto, logo depois do recesso", alegou Temer.
Dom Dimas lamentou que o texto não possa ser votado imediatamente, mas lembrou que a entrega de mais assinaturas demonstra uma pressão da opinião pública a favor do assunto.
Para o secretário geral da CNBB, não existe dúvida sobre a resistência dos deputados em permitir a tramitação da matéria. "O importante é que o povo está manifestando cada vez mais que não aguenta mais a falta de ética no trato com a coisa pública", afirmou.
Fonte: Estadão
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