
Bom, vamos partir do princípio: “cada um, cada qual”. Cada família tem uma forma de conduzir as coisas, alguns pais são mais rígidos na educação dos seus filhos, outros mais liberais, uns são super protetores, outros não estão nem aí. Com certeza se seus pais são do grupo que ainda não te deixa sair a noite sozinho é porque estão super preocupados com você. Isso é zelo, é amor, “quem ama cuida”, não é assim?
É assim, mas é difícil de entender quando se tem 13 anos. Eu já passei por isso, sei como é querer ir a um lugar com a galera e ser impedida porque meu pai não quer que eu vá. Range dentro da gente, nos sentimos menosprezados, e até como se nossos pais não confiassem em nós, é difícil entender e aceitar, porque queremos ser como os outros que podem sair e depois na segunda feira contar as histórias do final de semana. Histórias que muitas vezes não vão nos levar pra lugar algum, a não ser para um caminho mau, longe de Deus e até dos nossos pais.
Muitas vezes na minha adolescência eu fui dormir chateada ou até chorando por não poder ter ido a este ou àquele lugar, mas hoje olho para traz e agradeço pelos “nãos” que eu ganhei. Foram eles que impediram que eu me “perdesse”, ou quebrasse a cara por aí. Hoje vejo amigas minhas que não tiveram muitos limites de seus pais, que já estão num casamento frustrado porque engravidaram antes da hora, amigos nas drogas, na bebida, amigos que não conseguem se encontrar na vida. Precisamos ter limites e o “NÃO” faz parte disso. Todos nós precisamos levar uns “nãos” de vez em quando para podermos crescer. Mesmo sem entender, meu amigo, acolha os “nãos” de seus pais. Um dia você vai dar muito valor a isso.!
“Mais vale um adolescente pobre, mas sábio, que aceita conselhos, do que um rei rico, mas insensato!” (Ecle 4, 13)
Andrea Taisa - CN - Bem da Hora
Fonte: Blog Bem da Hora - Canção Nova
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